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FNSTP

O Trabalho nos Portos – Presente e Futuro

By Abril 15, 2019Fevereiro 29th, 2024No Comments

A FEDERAÇÃO NACIONAL DOS SINDICATOS DE TRABALHADORES PORTUÁRIOS realizou no passado dia 13, no Auditório Almada Negreiros-APL, em Lisboa, um fórum subordinado ao tema o TRABALHO NOS PORTOS-PRESENTE E FUTURO, com o objetivo de ouvir, discutir e divulgar a visão dos trabalhadores e das principais entidades que com eles interagem na atividade portuária, segundo o programa proposto.

O Fórum organizado pela FNSTP representou um evento inédito no movimento sindical portuário e para os trabalhadores portuários ligados à atividade de movimentação de cargas nos portos portugueses.

Pela primeira vez se congregaram numa assembleia de reflexão sobre matérias laborais os representantes das diversas entidades envolvidas na economia portuária: dos trabalhadores portuários, das organizações patronais, das administrações públicas e dos carregadores.

Acima de tudo, foi uma afirmação de cidadania e de liberdade: de liberdade de reunião; de liberdade sindical; de liberdade de iniciativa.

Sentaram-se lado a lado empresários, sindicalistas e administradores públicos, todos irmanados no mesmo espírito de cooperação responsável, dispostos a fazerem-se ouvir na exposição das suas opiniões e preocupações quanto aos problemas atuais e os que o futuro nos faz esperar.

De todos os portos veio gente, especialmente os representantes do verdadeiro sindicalismo democrático, com vontade de proclamar, gritando, a sua afirmação de necessidade urgente de nunca se descurar a defesa da liberdade sindical, nestes tempos em que somos surpreendidos com ataques bárbaros à iniciativa de associação e de filiação sindical.

Essa defesa intransigente faz-se não só praticando confiantemente essa liberdade como também repudiando com firmeza e sem medo todos os expedientes de coação à sua vivência.

Os trabalhadores portuários sentiram-se honrados com a deferência de presenças ilustres: as administrações portuárias de Lisboa, Leixões e Sines; os representantes das principais empresas concecionárias; os dirigentes da Anesco, a associação patronal espanhola; o secretário-geral da UGT; o representante da ITF; e, por fim, a Senhora Ministra do Mar.

Não se tratou de mero encontro de convívio e relacionamento formal; de manhã à noite, trabalhou-se intensamente na abordagem da problemática portuária mais controversa, deram-se alertas e formularam-se sugestões, certamente bem acolhidas por quem detém o poder de decisão, especialmente no campo da formação profissional, do combate à precariedade do emprego e do funcionamento das ETP.

Acima de tudo, viveu-se, viu-se e sentiu-se a unidade democrática dos trabalhadores portuários nacionais agregados à volta da sua FNSTP.